terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Programa de Serviços Ambientais em parceria com o Governo de Mato Grosso - Kattomba


2009 Katoomba Meeting XIV in Brazil
Avoiding Deforestation in the Amazon Through PES Markets
April 1-2, 2009
Centro de Eventos do Pantanal, Cuiaba
Mato Grosso, Brazil

Sponsors

Moore Foundation
USAID
The World Bank
Mitsubishi (TBC)
APROSOJA (TBC)
FAMATO (TBC)

Fundação o Boticário (TBC)

Partners

Government of Mato Grosso
Forest Trends
The Katoomba Group
IPAM
Instituto Centro de Vida
Woods Hole Research Center
The Nature Conservancy (TBC)
Aliança da Terra (TBC)
Instituto Socioambiental (TBC)

For more information or questions, please contact Beto Borges at
bborges@forest-trends.org

Tropical deforestation accounts for 20 percent of heat-trapping gas emissions worldwide. In Brazil alone, 70 percent of greenhouse gases emissions come from deforestation in the Amazon region. Forest-based carbon sequestration and REDD are gaining international attention, with Brazil on the center stage, to reduce global emissions necessary to avoid dangerous climate change. More broadly, ecosystem service payments in carbon, water and biodiversity are also becoming a key solution to ensuring the continued provision of nature's services through forests, aquatic systems, biodiversity, and carbon and nutrient cycles.

Join us to hear about the latest developments in carbon, water and biodiversity markets and discuss how they are being created and utilized to help solve some of our most critical environmental challenges.

MEETING TOPICS:

  • The latest initiatives to control deforestation in the Brazilian Amazon.
  • Amazon governors’ presentations on the Global Climate Summit
  • Launching of Mato Grosso State Forum on Climate Change
  • A discussion on REDD options for the Xingu Park
  • The Brazilian Amazon Fund to control deforestation and the country’s official position on REDD
  • How water quality trading markets can contribute to the conservation in the Amazon
  • The emergence of biodiversity markets and how they can be applied in Brazil
  • How to bridge the gap between current challenges and future economic and environmental solutions
  • Create an infrastructure fund for the planet that will invest in our vital natural services

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Forest Trends | 1050 Potomac Street NW | Washington | DC | 20007

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Ano Novo com a plenitude da fartura que nos oferece a natureza


Ano Novo - recebi da minha amiga, a atriz Lu Adams e repasso a todos que amam a integralidade da vida e buscam se livrar da mesquinhez!

Desejo a todos os leitores e amigos deste blog, um feliz natal e um ano novo próspero, pleno de criatividade, de ousadias positivas e de coragem de defender o mais sagrado da ecologia - a vida planetária.

Do Ramon

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De Elisa Lucinda


É do nascedouro da vida a grandeza.
É da sua natureza a fartura
a ploriferação
os cromossomiais encontros,
os brotos os processos caules,
os processos sementes
os processos troncos,
os processos flores,
são suas mais finas dores

As conseqüências cachos,
as conseqüências leite,
as conseqüências folhas
as conseqüências frutos,
são suas cores mais belas

É da substância do átomo
ser partível produtivo ativo e gerador
Tudo é no seu âmago e início,
patrício da riqueza, solstício da realeza

É da vocação da vida a beleza
e a nós cabe não diminuí-la, não roê-la
com nossos minúsculos gestos ratos
nossos fatos apinhados de pequenezas,
cabe a nós enchê-la,
cheio que é o seu princípio

Todo vazio é grávido desse benevolente risco
todo presente é guarnecido
do estado potencial de futuro

Peço ao ano-novo
aos deuses do calendário
aos orixás das transformações:
nos livrem do infértil da ninharia
nos protejam da vaidade burra
da vaidade "minha" desumana sozinha
Nos livrem da ânsia voraz
daquilo que ao nos aumentar
nos amesquinha.

A vida não tem ensaio
mas tem novas chances

Viva a burilação eterna, a possibilidade:
o esmeril dos dissabores!
Abaixo o estéril arrependimento
a duração inútil dos rancores

Um brinde ao que está sempre nas nossas mãos:
a vida inédita pela frente
e a virgindade dos dias que virão
!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Um lugar especial no Rio Grande do Sul - Pousada Velho Estaleiro


Click na foto para ampliar


Pousada Velho Estaleiro - São Lourenço do Sul - RS


A Pousada Velho Estaleiro em São Lourenço do Sul/RS, está localizada na Alameda Mano Serpa 40, logo após cruzar a ponte sobre o arroio S. Lourenço.


Pedidos de reserva - Favor escolher a forma que mais lhe facilitar, a seguir:


1. Entre no site e preencha o formulário:

http://www.velhoestaleiro.com/site/contato.htm

ou,

2. Ligue fone: (53) 3251.1939

ou,

3. e-mail: venzke@cybersul.com.br

domingo, 7 de dezembro de 2008

Conheça um pouco do BARU

click na foto acima para ampliar
Fotos: Ramon M Padilha - dez/2008


Amigos, compartilho minhas práticas ecológicas com a árvore do BARU.

A castanha dá pra comer e é muito deliciosa e nutritiva.

Veja no endereço seguinte, mais informações a respeito do baruzeiro.

http://www.slowfoodbrasil.com/content/view/106/60/

Ramon M Padilha

O verdadeiro poder da mão!

click na imagem para ampliar
Foto e montagens: Ramon M Padilha - dez/2008

A imagem acima é uma foto que tirei em uma praça de Campo Grande. Fui até lá, junto com um amigo - o Mário Sérgio, para colher os frutos do baru. O Baru é uma árvore de porte grande e seus frutos caem ao chão nesta época. Ao balançar o fruto, se estiver bem seco, ouvimos o som de uma castanha dentro. É alimento principalmente do caititu - uma espécie de porco do mato. O caititu pensa que é dono da árvore e a árvore pensa que é dona do caititu, pois ele espalha as bagas após roer a polpa. E o homem... pensa que é dono da árvore e do caititu ! risos.

Montei a imagem acima com o objetivo de despertar para o que penso ser a missão do homem: cuidar, preservar, recompor, transformar cenários naturais caóticos (desequilibrados pela própria mão do homem) em cenários belos, equilibrados - onde a natureza possa se manifestar com toda a sua exuberância.

A mão verdadeira é aquela utilizada na prática do bem. A mão é para afagar, plantar, conservar, oferecer algo bom e virtuoso, semear boas sementes em solos férteis e bem preparados. O que importa são as boas realizações, os bons plantios que geram boas colheitas!

O que ando fazendo com a minha mão? É uma pergunta que faço pra mim mesmo, para o meu próprio exame.

Está sujeito alguns usarem sua mão, para decretar prejuízos aos outros, não só materiais, mas emocionais também! Para destruir amizades, para excluir as pessoas e alguns em nome do bem!!! risos.

Alguns metem a mão no erário público pois se sentem donos, patrões, "coronéis"... e com sua mão alteram orçamentos, assinam em baixo e carimbam com a força do seu anel!

Alguns usam a sua mão para retirar do caminho aqueles que incomodam...

Alguns usam a sua mão para matar pessoas, animais, plantas...

Alguns usam a sua mão para indicar quem deve ser sacrificado...

Alguns usam a sua mão para selar acordos feitos às escondidas!

A mão da ilustração é uma mão voltada para a preservação, para o cuidado com todo amor e carinho de plantinhas, que após semeadas, um dia já se tornaram árvores e que ainda continua ativa no processo de plantar mais árvores, para trazer sombra e frutos aos viventes, seja a fauna, a flora, o adensamento das matas que trazem tanto benefício às bacias hidrográficas dos diversos biomas - Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Floresta Amazônica, Pampas, Pantanal - ou até mesmo para refrescar com sua copa frondosa um belo quintal!

Nossas mãos foram feitas para a prática do bem. São cinco dedos!

Conservar as criações de Deus

Inspirar e instruir - através do exemplo, a prática do BEM

Nominar benefícios a todos os nossos irmãos

Captar amizades através do sincero aperto de mão

Orientar as gerações novas para um futuro melhor - alfabetização ecológica, exemplo de boa vivência e convivência!

A tua mão, a minha mão, as nossas mãos, cada uma delas - foram criadas para fazer o bem! Bom proveito!

Ramon M Padilha
Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

ConselhoSuperior das DEFENSORIAS SOCIAIS integrado pela DEFENSORIA DA ÁGUA

O OUTRO LADO DO DRAMA DAS ÁGUAS EM SANTA CATARINA
Por Leonardo Aguiar Morelli (*) (Públicado neste blog com autorização do autor)
Curiosamente e não por acaso, o estado que mais sofre com efeitosclimáticos no Brasil, é o mesmo em que o governo local tenta flexibilizarregras ambientais que impedem mais destruição da mata que concentra em seuterritório. Sua capital, também castigada por chuvas intermitentes háquase 90 dias, até sediou uma conferência internacional dedicada aenergias limpas, a ECO POWER.
Santa Catarina tem sofrido com fenômenos naturais há anos, secas permeadaspor furacões (contemporâneos dos dramas de Nova Orleans nos EUA) eenchentes. Lá seu governo arma um circo para dar legalidade a um CRIMEAMBIENTAL que poderá se espalhar pelo país, fruto da ganância e do fortelobby político de empresários, para – através da criação de códigosambientais estaduais – eliminar regras federais que limitam a devastação.
De 10 a 19 de novembro, por pressão de um governador que corre o risco deter seu mandato cassado por abuso do poder econômico, a AssembléiaLegislativa realizou audiências públicas para forjar o processo quepretende acabar com o Código Florestal Brasileiro, incluindo concessões aindústrias poluidoras que não querem dar tratamento correto aos resíduosque gera.
Entidades representativas do agronegócio se unem a setores da indústria debens de consumo pela flexibilização de regras que limitam a açãodegradadora do agronegócio e poluidora de fundições, introduzindo naproposta catarinense, até o reuso de resíduos tóxicos.
Mais curioso é que esse movimento ocorria ao mesmo tempo em que o GovernoLula sancionava a lei da mata atlântica, convocando pela mídia prefeiturase estados a implementar políticas de sustentabilidade ambiental. Podeparecer paradoxal, mas embora o discurso do governo seja um, sua práticatem sido outra e há suspeitas de que por trás da iniciativa catarinense,esteja o aval da Casa Civil do Planalto.
Há mais de um ano a DEFENSORIA DA AGUA (criada como GESTO CONCRETONACIONAL da Campanha da Fraternidade 2004 com apoio da CNBB) denuncia oestado brasileiro por desrespeito aos tratados internacionais que exigem regras mais restritivas nessa área. O projeto catarinense, por ser inconstitucional, pode até ser barrado na justiça, mas servirá para criarum clima favorável à alteração das regras e ao sepultamento de diversasnormas, em especial, contidas no código florestal, isso interessa ao Governo Lula que vem facilitando ao máximo o que pode favorecer o"desenvolvimento a qualquer custo".
E pensar que o absurdo projeto resultou da manipulação de recursosinternacionais que deveriam ter sido investidos exatamente para ajudar oestado a criar regras para a preservação da mata atlântica aindapreserváveis, uma pequena mostra do que se faz sem controle social sobre aaplicação de recursos externos no país.
Quando o KFW (agência alemã de financiamento e cooperação) descobrir que odinheiro emprestado a SC serviu a propósito tão nefasto, certamente aimagem do país ficará ainda pior e a dupla LULA/Luiz Henrique terão de darexplicações, aos europeus e à história. Se aprovada essa proposta, seránecessária uma campanha de boicote internacional a produtos catarinenses,por produzir e degradar com base na política do VALE TUDO.OBS - Embora as autoridades não se dêem conta que a natureza não cobra, sevinga, é graças à sua reação raivosa que talvez os deputados catarinensesnão consigam - como querem seus financiadores - aprovar esse absurdo até ofinal deste ano, afinal, chove muito e SC entra em estado de calamidadepública.
(*) Leonardo Aguiar Morelli é escritor, Secretário Geral do ConselhoSuperior das DEFENSORIAS SOCIAIS integrado pela DEFENSORIA DA ÁGUA(www.defesadavida.org.br)